Thursday, December 21, 2006
chega de propaganda
ok, não sei se isso faz algum sentido at all, mas digamos que estou naquele momento...hm...na pior, sejamos sinceros.
e o que as pessoas normais fazem quando estão na pior? certo, certo...enchem a cara. eu, como sou totalmente anormal, venho fazer um post chorão no blog. apertem os cintos e...lá vamos nós!
top 5 perguntas sem resposta do dia
1. por que a gente só critica as pessoas que ama? (é verdade, admita, as pessoas que a gente odeia a gente ofende, não critica)
2. qual a coisa certa a fazer? (sim, eu sei, imbecil! era uma pergunta retórica!)
3. como posso perder 15 kg e continuar comendo doces diariamente? (fruta não conta)
4. por que depois que a gente cresce ninguém mais dá bola se a gente fica doente? (só as crianças correm risco de vida?)
5. quanto tempo leva para se colar um coração partido? (e o que fazer quando você descobre que alguns pedaços estão faltando?)
se alguém tiver a resposta, me ligue. estou no eixo POA/Canoas.
Wednesday, December 13, 2006
Dia 15 em POA
2 Piscinas, 20 Baldes, 1 Mangueira e Muitos Copinhos!!! Vá com seu biquini de bolinha e sua sunga cavada!!!
ATRAÇÕES: Nada Sincronizado!! Pulo de Ponta!!! Nado cachorrinho!!!
Bonde do Ticão!! Taty Quebra-Beliche!! Nêga Cinara!! Mc. Maloca!!
Os Maiquinho – Funk de primeira com uma turma de última!!
DIA 15/12 22 Horas
DEPÓSITO DE TEATRO – Rua Câncio Gomes, 228
INGRESSOS ANTECIPADOS :
BARBER SHOP – Independência, 747- 3311.4323/3311.6823
VIA IMPERATORE – Restaurante – Rua da República, 479 – 3026.3071
Dia 14 em POA
14.12 / QUINTA FEIRA / GALERIA MUNDO ARTE GLOBAL
PROTÁSIO ALVES 2876
LANÇAMENTO DE TÊNIS *ATLETA RAFAEL DIAS*
LANÇAMENTO DE TÊNIS *GRAFITEIRO TRAMPO*
EXPOSIÇÃO DE SHAPES TONIOLO
COQUETEL + PROJEÇÕES DE VIDEO BOMB (Lab013)
NAS PICKUPS:
DJ ANDERSON (ULTRAMAN)
DJ ONLY JAY
DJ MADRUGA
GAMBIARRA RECORDS
ENTRADA LIBERADA!!! A PARTIR DAS 19:00
Thursday, December 07, 2006
666 orkut 999
"Eduardo☆:
you she is a complete idiot, she-ass and badly loved "
Tuesday, December 05, 2006
pop pop, you shot me down
o ben folds consegui acertar em cheio, nesta porrada (o foda é que eu sempre gostei dessa música, mas nunca me senti tão dentro dela antes...fucking scary)
THE LAST POLKA
Well, she crept back in the house at half past three
Shook her head to see him snoring in his sleep
If you really loved me she said
I wouldn't have to be so mean
He's a heap of junk that pours from his top drawer
Sometimes likes to spread it out around the floor
It's evidence of what he was like
He likes to remember when...
Sha la la, sha la la lo li
The end is growing near
We're treading water now
And holding back our tears
And the day is rising
We're sinking sha la la lo li
In a minute it will all be coming down
And they know it now but no one makes a sound
Such a shame to ruin this bright
Lazy sunny day...
My my, the cruelest lies are often told without a word
My my, the kindest truths are often spoken, never heard
She said, "You've been pushing me like I was a sore tooth.
You can't respect me 'cause I've done so much for you."
He said, "Well I hate that it's come to this
But baby I was doing fine. How do you think
That I survived the other 25 before you?"
Monday, December 04, 2006
duas grandes bandas...
Thursday, November 30, 2006
I'M A LONELY LITTLE PETUNIA IN AN ONION PATCH
Of all the saddest words
That I have ever heard
The saddest is the story
Told me by a bird
He had spent about and hour
Chatting with a flower
and here ís the tale the flower told
I'm a lonely little petunia in an onion patch,
an onion patch, an onion patch
I'm a lonely little petunia in an onion patch
and all I do is cry all day
Boo hoo, boo hoo
The air ís so strong it takes my breath away
I'm a lonely little petunia in an onion patch,
oh won't you come and play with me
Who put me in this bed?
I'll bet his face is red
I call him down with every teardrop that I shed
If I only had him here
I'd take him by the ear
And make him share my misery
I'm a lonely little petunia in an onion patch,
an onion patch, an onion patch
I'm a lonely little petunia in an onion patch
and all I do is cry all day
Boo hoo, boo hoo
The air ís so strong it takes my breath away
(Feee-you!)
I'm a lonely little petunia in an onion patch,
oh won't you come and play with me
Wednesday, November 29, 2006
inferno astral
desmascarada
no baile de máscaras
Pangya! (é melhor que ir pra Disneilândia)
Quem me conhece sabe que eu não falo em outra coisa, e não é para menos. É um joguinho de golf totalmente viciante e muito divertido! Daqui a pouco posso fazer que nem no The Sims, e alavancar minha carreira de oportunista como Caddie em um campo de golfe para ricaços (redundância). Para baixar o Pangya, você vem aqui, ó... e se cadastra no coisinho e baixa o jogo. Não precisa ter uma super-placa de vídeo. Roda em qualquer computador, é online, é fofo, e totalmente intuitivo. Uma delícia.
Tuesday, November 28, 2006
LIBERDADE PARA TODOS
Este tipo de coisa acontece em um país unificado às custas de muito sangue, um país sob uma Constituição totalmente calcada em liberdade individual, um país de "primeiro mundo". E você que pensava que em 2007 a caça às bruxas já tinha acabado...
Santa ingenuidade, batman! Eles não tem senso crítico mesmo!
Obrigada (?) a harami, pelo link.
Monday, November 27, 2006
A Rosa é obsoleta [inédito]
A rosa é obsoleta
mas cada pétala termina em um corte, a dupla faceta
acimentando as entalhadas
colunas de ar
O corte corta sem cortar
encontra--nada--renova
a si mesmo em metal ou porcelana
pra onde? para o fim--
Mas se há um fim
o começo principia
de modo que tramar rosas
torna-se uma geometria--
Mas nítida e bem-feita, mais cortante, uma figura em maiólica
o prato quebrado
envernizado com uma rosa
Em algum lugar o sentido
faz rosas de cobre
rosas de aço--
A rosa carregava o peso do amor
mas o amor está no fim--das rosas
É no corte das pétalas
que o amor aguarda
Franzido, trabalhado para derrotar
o peso--frágil
escalpelado, úmido, semi-ereto
frio, preciso, pungente
O que
O lugar entre o corte da pétala e o
Do corte da pétala uma linha
principia
que sendo de aço
infinitamente fina, infinitamente
rígida penetra
A Via Láctea
sem contato--se erguendo dela--nem pendurada
nem empurrando
A fragilidade da flor
intocada
penetra o espaço
--William Carlos Williams
[traduzido por M.D. Bandarra, em Março de 2004]
PAGANDO A PUTA [inédito]
e te recheio com minha própria cebola.
Tu és um barco que aluguei por hora
e te navego com minha raiva até que encalhes.
Tu és um copo que paguei para quebrar
e engulo os pedaços com meu cuspe.
Tu és a grelha em que aqueço minhas mãos trêmulas,
assando a carne até que fique bem suculenta.
Tu fedes como minha mãe sob teu sutiã
e eu vomito em tua mão como vomita um caça-níqueis
suas moedas frias e duras.
--ANN SEXTON, 15 de Julho de 1971
Traduzido por M.D. Bandarra em Fevereiro de 2005
Saturday, November 25, 2006
rapture
I'm so fast that last night I turned off the light switch in my hotel room and was in bed before the room was dark.
Thursday, November 23, 2006
Laura Nyro (1947 - 1997)
I was raised on the good book Jesus till I read between the lines.
Now I don't believe I want to see the morning.
Going down the Stoney End, I never wanted to go down the Stoney End.
Mama, let me start all over. Cradle me, mama, cradle me again.
I can still remember him with love light in his eyes,
but the light flickered out and parted as the sun began to rise,
now I don't believe I want to see the morning.
Going down the Stoney End, I never wanted to go down the Stoney End.
Mama, let me start all over. Cradle me, mama, cradle me again.
Never mind the forecast cause the sky has lost control,
cause the fury and broken thunder's come to match my raging soul,
now I don't believe I want to see the morning.
Going down the Stoney End, I never wanted to go down the Stoney End.
Mama, let me start all over. Cradle me, mama, cradle me.
Going down the Stoney End, I never wanted to go down the Stoney End.
Mama, let me start all over. Cradle me, mama, cradle me again…
animal riots
Tomada de repentina sofreguidão, me dirijo até a cozinha para beber um copo d'água. Ao passar pela porta, sinto uma ferroada no ombro, e ouve-se o som do maldito camoti. They're back, and they're fucking pissed. Sem ter feito nada para merecer tal tratamento, bebi minha água e me recolhi em posição fetal.
3h47 p.m.
Voltando da Lojinha de Agropecuária com dois quilos de ração para gatos, andando calmamente pela calçada, quando de repente sinto no calcanhar uma mordida. Me volto para identificar o agressor, e eis que surje um guaipeca amarelo, daqueles bem cagões. Tentei me virar pra continuar andando, o cachorro veio atrás de mim e tentou me atacar. Gritei com ele, e ele latia com raiva, começou a pular. O puto me enfrentou mesmo! Sem a coragem suficiente para meter o pé no cachorro (que, convenhamos, ele estava pedindo), fui andando de costas, sob os latidos ameaçadores do vira-latinha. Em desistência, disse "vai te foder, cachorro de merda", ao que um bêbado, de dentro de um bar, retrucou: "deixa o bichinho em paz!".
Ora, tenha santa paciência. Algo está muito errado aqui.4
UPDATE: Dois dias depois, duas aranhas subiram em mim no mesmo dia. Está piorando. Deve ser o inferno astral.
Thursday, November 16, 2006
2 livros de auto-ajuda em 2 dias
Depois de muito riso, impáfia, e sublime sensação de superioridade, eis algumas verdades genéricas da literatura de auto-ajuda:
a) se leva mais de 3 horas para ler, ninguém vai comprar
b) tudo o que seus pais ensinaram estava errado, mas tudo o que os pais do autor ensinaram estava certo (exceto o pai pobre, que não sabia de nada)
c) a obviedade nunca é óbvia o suficiente, até que tenha sido totalmente dissecada, explicada, e revisada
Bom...chega de onanismo, e vamos à ficha-de-leitura dos petardos.
10 de Novembro
Venda seu peixe! (J.A. Minarelli)
A ambição: Ensinar as melhores práticas de vendas de serviços a profissionais autônomos e desempregados.
A metáfora: (surprise, surprise!) Vendedores de peixe em uma feira; as diferenças entre peixe podre e peixe fresco; alguns clientes compram salmão, outros compram sardinha. Destaque para os trocadilhos recorrentes "se o serviço que você presta realmente presta", e para a pérola "negócio é a negação do ócio". Ah, mas que peraltinha esse seu Minarelli...
O resultado: Paupérrimo. O livro é um compêndio de obviedades que, como toda obra de auto-ajuda que se preze, compila o "best of common sense" sobre o assunto. Não bastando a obviedade dos conceitos (e.g. "Só compra quem pode", "só compra quem precisa", etc.), ainda são explorados extensivamente em capítulos cheios de piadinhas espirituosas. Se você é dessas pessoas sem bom-senso que não receberam educação em casa, ou nasceram de uma chocadeira, Venda seu peixe lhe trará insights valiosíssimos para a vida inteira. Caso contrário, acredite em mim, os peixeiros da feira tem mais a lhe ensinar sobre o mercado de serviços do que o autor do livro.
16 de Novembro
Quem mexeu no meu queijo? (Spencer Johnson, M.D.)
A ambição: Resolver todo e qualquer problema que você possa enfrentar durante toda a vida, reduzindo drasticamente a complexidade do universo e das emoções humanas.
A metáfora: Dois ratos em dois gnomos em um labirinto em busca de queijo para serem felizes. Os ratos são mais espertos que os gnomos, logo, mais felizes, e mais gordos. Os gnomos não admitem que possam ser mais burros que os ratos, então um deles se revolta e parte para o desconhecido, enquanto o outro continua se achando o maioral e presumivelmente morre de fome. Meu deus, isso é realmente muito freak!
O resultado: Este é um clássico, realmente. Qualquer semi-analfabeto pode ler o livro e sair com a sensação de que entendeu. Principalmente porque as últimas 25 páginas são a explicação da metáfora óbvia que o autor desenvolve à EXAUSTÃO no decorrer do livro. Além disso, para os *aham* como dizer... challenged readers, o livro traz um resumo geral de sua *aham* "filosofia"(abaixo). No fim das contas, é uma leitura meio revoltante, mas tem seu lado engraçado. Só em pensar que grandes empresas fazem grupos de discussão do livro para resolver seus problemas estratégicos, já fico sonhando com um episódio do The Office dedicado ao tema. Imagina só as frases que devem sair em reuniões desse tipo...
Outra coisa interessante é a informação contraditória sobre qual, afinal de contas é o método de gerenciamento mais popular do mundo, embora fique claro que o Dr. Spencer é um gênio do marketing. Na capa do livro, uma elipse estilo "selinho" anuncia: "O método de gerenciamento mais popular do mundo". Na pág 103 do livro, porém, consta que Spencer Johnson é "o criador e co-autor de O gerente-minutoTM, (...) [que] se tornou o método de gerenciamento mais popular do mundo." Só posso concluir que todos os livros do Dr. Johnson ensinam o mesmo método de gerenciamento, e ele usa títulos diferentes para se aproveitar das dificuldades cognitivas de seu público leitor.
Em suma, a felicidade é uma bisnaga cheia de cheddar. Mas cuidado com suas artérias.
Wednesday, August 16, 2006
Birth (2004, Jonathan Glazer)
De certa forma, o filme implica em uma questão crucial: não existe nascimento sem morte. Este princípio, uma obviedade na mão de muitos, se tornou, nas mãos de Jonathan Glazer, uma história fascinante, que além de bem fotografada, deixa na interpretação dos atores pequenas grandes pistas para a construção de um enredo cheio de túneis subterrâneos.
[aqui começam os spoilers, assista o filme antes de ler]
I. A água como veículo da vida
A presença de água sinaliza o "nascimento", são as cenas mais densas emocionalmente (à exceção da cena na ópera, em que não há água) , e primordialmente visuais. O veículo da vida, porém, não age como purificador, e sim como ambiente "amortecedor". A água não é límpida ou cristalina, mas morna e turva, permeada pela dor. Nascimento do bebê (emerge), cena da banheira, renúncia (submerge), tentativa de suicídio.
2. Realismo x Romantismo
Birth, em termos narrativos experimenta uma fusão de conceitos. Um conceito típico da concepção de mundo romântica (o amor eterno que ultrapassa as barreiras da morte e não vê barreiras) é arremessado em um universo realista, frio e repressor, que é o inverno novaiorquino, a família burguesa e anal-retentiva, as relações sociais e afetivas do novaiorquino woodyalleniano. O realismo está em encontrar modos de viabilizar este encontro. O cunhado diz ao menino Sean as seguintes palavras:
"You know...if you were my brother-in-law,you'd say it was impossible for you to
be sitting right here in front of me. You didn't believe in life after death. You
believed that only matter survives and that the mind, soul, spirit...whatever you
want to call it... disappears forever."
Por um lado, Sean não acredita em reencarnação, por outro ele é confrontado com suas memórias. O filme deliberadamente adota uma posição de ambiguidade, mas na verdade são dois filmes absolutamente distintos, um para realistas, outro para românticos. Mas ao mesmo tempo que há o duplo, há também o individual. Birth é uma história de amor além da vida, sim, mas contada de forma suficientemente realista a ponto de revelar o que parece impossível no cinema hoje em dia: a face negra do amor: o egoísmo. Isto é assunto para o terceiro e último tópico (estou com sono, são quatro da manhã, eu juro que gostaria de ir adiante, mas estou sentindo a coisa ficar abstrata demais)
3. Don Juan
Don Juan é a desgraça das mulheres. Por um lado, ele é o amante na extensão máxima da palavra, o melhor amante que elas jamais conhecerão. Por outro lado é equivalente a uma sentença de morte para uma moça "direita": infiel, individualista e inesquecível. Este aspecto do Sean morto fica claro na atitude da amante. Não fosse a reação de Clara, a fragilização da personagem Anna diante o reaparecimento do marido seria um caso isolado. Este não é um homem comum, como Joseph, o anti-herói condenado a "juntar os pedaços" de uma vida que foi destruída. Sean representa este ideal de homem (o "grande amor") em sua faceta dúbia e sedutora: a impossibilidade de conviver com o "similar paraguaio" do amante perfeito faz com que as duas mulheres de sua vida estejam condenadas à infelicidade eterna, aprisionadas sob seu encanto. O pequeno Sean, no entanto, parece genuinamente feliz na última cena. É razoavelmente seguro deduzir que será feliz, apesar da penitência. Esta penitência não é, para ele, tão enfadonha, uma vez que agora ele aceita e compreende sua natureza, e, até certo ponto, o poder incomum que possui(u) sobre as mulheres.
Eu poderia ficar horas falando de como é Kubrickiano, como é Hitchkockiano, como é majestoso e cheio de coisinhas que vale a pena comentar. Mas já é tarde e fico por aqui.
Até a próxima, garotada.
^.^
INSÔNIA? INQUIETAÇÃO?
Compareça sem falta ao lançamento do primeiro álbum da Monodia, a banda que despeja chuvas de brilho sobre as bandas do rio da prata.
É na companhia de arte (andradas, quase independência, na descidinha), e custa apenas a bagatela de 6 pila! Leve os amigos e as crianças para aproveitar este evento único.
O stickista argentino Diego Souto também toca, e humilha, diga-se de passagem.
E para completar uma noite perfeita, a banda SOL, favorita de longa data, também se apresenta.
A cerveja é barata e gelada, e o ambiente foge do velho lugar-comum bomfim-cidade baixa.
Vai ser uma noite de transe e muita elegância! Quem não for é uó!!!
Thursday, June 29, 2006
she is my cousin. but doesn't she look exactly like laura palmer?
ADVENTURES IN THE CINNAMON CITY
Com a participação especialíssima de Seridée -- La Femme Resinée, este blog que vos fala orgulhosamente apresenta...
LAURA PALMER REDUX
stencils regados a Jotapê
Comece escolhendo uma imagem bacana, de preferência com alto contraste, para facilitar o corte. Cole em um pedaço de papel duplex (ou qualquer coisa dura o suficiente para se sustentar depois de cortada e fina o suficiente para cortar com estilete), e mãos à obra. Corte tudo o que é preto na imagem (ou tudo o que é branco, se quiser um negativo). Depois de cortar, arranque a imagem guia e destaque cuidadosamente as partes cortadas, com a ajuda do estilete.
O resultado:
Sem falsa modéstia, é o stencil mais massa que eu já vi! E foi a primeira vez que a seridée fez! Ficou totalmente fodaço. Então pegamos uma camiseta, e esticamos em cima de uma caixa de Scotland Yard, (você pode usar qualquer outra coisa. forre a coisa se não quiser manchas).
Tá pronto! Hora de testar! Se o seu não ficar tão legal quanto o nosso, é legal testar em um papel antes. Para fazer uma camiseta com seu stencil, você vai precisar de:
- 1 camiseta
- 1 rolo de espuma para pintar (se usar spray não precisa)
- tinta para tecido (de uma cor que fique bem com a camiseta.
Fixe a máscara bem firme sobre a camiseta, que deve estar bem esticada. Pinte. Espere secar um pouquinho e tire a máscara.
Tchâ-nân!
QUE FORMOSURA!!!!
Agora saia desfilando sua camisetinha no armazém mais próximo!
Thursday, June 22, 2006
Wednesday, June 21, 2006
cinnamon facts pt 5
Depois de três meses, finalmente, minha primeira saidinha em Cinnamon City. Fui à cidade vizinha de Lawn, e meus senhorios me conduziram gentilmente ao estabelecimento em questão. Na tal "terça light" não tem que pagar, e ainda por cima eles cobraram a menos na hora da saída, o que garantiu uma certa dignidade a esta noite no mínimo curiosa.
O que se seguiu à chegada foi um banho de olhares, não olhares lascivos ou flertantes, simplesmente olhares de inspeção. De todos os lados, os inspetores observam como que inventariando as mulheres da festa, que por sua vez dançavam empenhadamente. Acredito que elas fizessem o mesmo caso houvesse um ÚNICO homem decente no bar. Me senti em Londrina. As mulheres lindas, e os homens sortudos e muito, muito feios.
O som, não creio que seja necessário comentar, mas era uma mistura medonha de tudo o que NÃO foi feito para dançar. Ou, pelo menos, para EU dançar. Combinando remixes de pop anos 80, versões ao vivo de grupos de pagode romântico, e algumas ruindades unânimes, como latino e kelly key, o DJ conseguiu o impossível. Não dancei, a noite inteira. Ao invés disso, aguardei, em vão, me guardando para dançar 1 (uma) música boa. Not today, obviously...
Há adolescentes de bonezinho e bandana, e eles fazem coreografias, as tias de meia idade também se destacam pelo samba no pé, animação, e malemolência.
Câmbio.
Tuesday, June 20, 2006
out on the weekend
A resposta, eu deixo para o Neil Young, que com certeza resume meus sentimentos nesse caso. Vamos lá, pessoal, todo mundo cantando:
Out On The Weekend Chords by Neil Young, www.Ultimate-Guitar.Com
Neil Young
Out On The Weekend
Chords Used:
Bm E C#m F#7 Esus A9 A(II) D6/A Dmaj7/A Amaj7
E|---2---0----4----2----0-----0----5------7------9-------9--|
B|---3---0----5----2----0-----0----5------7------10------9--|
G|---4---1----6----3----2-----2----6------7------11------9--|
D|---4---2----6----2----2-----2----7------7------12------7--|
A|---2---2----4----4----2-----0----0------0------0-------0--|
E|---x---0----x----2----0-----x----x------x------x-------x--|
Intro:
Bm E Bm E
Bm E Bm E
C#m F#7 Bm E
A Bm
Think I'll pack it in and buy a pick-up
E A
Take it down to L.A.
A Bm
Find a place to call my own and try to fix up.
E A A9
Start a brand new day.
Chorus:
A
The woman I'm thinking of,
Bm
she loved me all up
E A
But I'm so down today
A
She's so fine, she's in my mind,
Bm E Esus A
I hear her callin'.
A(II) D6/A
See the lonely boy, out on the weekend
Dmaj7/A Amaj7 A(II)
Trying to make it pay.
A(II) D6/A
Can't relate to joy, he tries to speak and
Dmaj7/A Amaj7 A(II)
Can't begin to say.
Bm E Bm E
C#m F#7 Bm E
She got pictures on the wall, they make me look up
From her big brass bed.
Now I'm running down the road trying to stay up
Somewhere in her head.
Saturday, June 17, 2006
eu vi o futuro. era amarelo.
Por que eu não descobri isso enquanto ainda dava aulas de inglês.
Let's go Dutch!
(obrigado ao mr danseur, pelo link anônimo na madrugada insone)
Monday, June 12, 2006
information society
:|
Eu queria saber mexer no flash pra fazer essas coisas, mas receio que falte capacidade mental. Há um limite de coisas que a pessoa faz bem na vida. Eu estou a ponto de extrapolar (jurei).
*tongue-in-cheek*
De qualquer forma, um dos melhores trabalhos em flash que eu já vi.
cinnamon facts pt 4
Os nomes das ruas e estabelecimentos em Cinnamon City merecem um post, como não? Pois bem, acho que posso começar pela minha rua, Paul Harris, e sua transversal Willy Dienstmann. Posso citar também a Rua Melvin Jones, e sabe-se lá quantos outros nomes de rua inusitados uma cidadezinha pacata como essa pode conter.
Mas além das ruas há também os estabelecimentos, dentre os quais posso citar, para começar, o incrível e entusiasmante SG - Supermercado Gross, onde a comida deve ser assim, digamos, gross. Isso pra não falar na Estética Krueger, onde a mulher entra feia e sai pior que o Freddy Krueger. Como se não bastasse, tem ainda as lojas Paludo, cujo dono deve ser possuidor de um respeitável príapo, ao menos no que tange o nome.
Saturday, June 10, 2006
cinnamon facts pt 3
Nota mental: parar de fumar.
Friday, June 09, 2006
Livrinho emprestado
É sensacional este livro que o Flávio emprestou, por vários motivos. Primeiro, porque traça uma linha de desenvolvimento histórico, e trata a arte do stencil (especificamente na argentina, de modo geral) sem a hipocrisia que poderia se esperar quando se fala em street art, termo muito em voga hoje em dia. Os caras são super-honestos, já na introdução do livro, em dizer que "O stencil se apropria de uma ferramenta marginal, subversiva, quase sempre política, e a converte em um veículo gráfico de certa perspicácia e inteligência, típica da classe média portenha." Da CLASSE MÉDIA, veja bem. Assim como toda a street art, o stencil é um movimento da classe média-alta. Porque sim, os movimentos artísticos tendem a acontecer nas classes altas, e os grandes gênios oriundos das classes mais baixas servem, ao longo da história, como exceções para confirmação da regra.
De resto o livro é gráfico, tem bastante registros de stencils de rock, cinema, política, intervenções urbanas, sabotagem artística, tags, etc. Outra coisa bacana é que assim como todo livro de arte que se preze, ele é muito bonito. A capa, por exemplo, é um stencil cortado à mão, e impresso na segunda página. Muito bonitinho!
cinnamon facts pt 2
Oh-oh.
Os saltos afundaram em todos os trechos de grama (que não foram poucos) e paralelepípedos. Resultado: tive que gastar seis reais para chegar em casa de táxi, com duas bolhas e o salto totalmente detonado. Agora aprendi a lição: não se sai de salto em Canela. Árdua lição, mas agora entendo o porquê.
Mascaras de Lucha III - adendo
Mascaras de Lucha III
Anos depois, tive o prazer de descobrir que aquela velha assustadora era uma das atrizes de cinema mais importantes de todos os tempos, ex-presidente da academia (que não devia ser tão ridícula quando presidida por Ela), estrela de clássicos como Jezebel, It's all about Eve (em português, A Malvada) e, na década de 60, o inigualável Whatever Happened to Baby Jane? (O que terá acontecido a Baby Jane?), onde Bette Davis vive a inesquecível Baby Jane Hudson, a menina que envelhece sem nunca crescer. Falando em Baby Jane Hudson, gostaria de agradecer imensamente ao amigo Danseur, le Svenska Polski Yadda, PhD., que me mandou esses dias umas mp3 espertas sobre o tema.
Mascaras de Lucha II
Mascaras de Lucha
Então, depois de muito tempo finalmente deixei a preguiça e a apatia de lado e parti para uma empreitada rumo ao mundo dos stencils. Depois de muitos e muitos anos enchendo o saco do Flávio para ele me ensinar, e tendo ouvido todas as dicas que ele me dava quando eu enchia o saco, concluí que estava pronta.
(O Flávio é um cara muito talentoso, além de gente boa para cacete. Peço que os alunos, ex-alunos, e aspirantes em geral entrem em contato com a ESPM demonstrando interesse no curso de stencil que a excepcional entidade educacional irá ofeecer com este verdadeiro herói da arte de rua que é o Sr. Trampo).
Mas enfim, comecei com o Buddy Holly. Gostei bastante, apesar de ter ficado um tanto tosco. Além disso, para uma primeira vez até que deu mais ceto que o esperado. Claro que tive que reimplantar a orelha que caiu, e fazer pontezinhas para fazer de conta que não tinha cortado sem querer uma parte importante, mas entre mortos e feridos até que ficou bem bonitinho, modéstia a parte. A primeira prova fiz com spray prata, não deu muito certo, a segunda, com hidrocor ficou bem mais massa. Só não foi um desperdício porque a própria máscara, depois do banho de spray prata, ganhou um charme todo especial.
Tuesday, June 06, 2006
cinnamon facts pt 1
[CORTA]
Não é a minha pizza. Ou é a minha pizza? Não apenas os sabores são irreconhecíveis a partir dos que eu havia pedido, são indistinguíveis entre si.
Incrível.
Apenas 24h depois eu consegui chegar a uma conclusão. Era a pizza certa. Uma leitura assustadoramente amadora e viscosamente homogênea dos sabores que eu havia pedido, mas estavam lá. Ou ao menos a abstração de seus nomes, impressos em um cardápio
Saturday, June 03, 2006
back in full effect
Meu blog do gardenal não funciona há meses...perdi um ano de posts...e sinceramente, eu amo o gardenal, mas não consigo postar. Logo, o ex-panque vai dar conta do recado por enquanto. Se o blog do gardenal voltar a funcionar, vou redirecionar este para lá. Não sei se isso vai acontecer, mas de todo modo...lá vai!
VOLTEI!